• Francisco Rebouças – Niterói/RJ
O nome do codificador da Doutrina dos Espíritos, Allan Kardec, representa um verdadeiro marco de um tempo novo, sinônimo de roteiro de luz e de ensinamento moral para regeneração da humanidade através dos ensinamentos que trouxe ao nosso conhecimento do mundo espiritual.
Sua missão como Alma de Escol, foi o de representar no mundo material a equipe Veneranda do Espírito de Verdade, para trazer até nós as claridades dos ensinamentos contidos no Evangelho do Mestre de Nazaré, completamente deturpados pelos poderosos e interesseiros da época, e restabelecer o roteiro inicial trazido anteriormente pelo próprio Jesus.
Desde então, o Espiritismo está no mundo esclarecendo e iluminando as consciências, apagando os miasmas dos séculos de escuridão espiritual de moral da humanidade, ainda que de forma lenta devido aos incontáveis obstáculos que ainda nos dias de hoje muitos dos representantes das sombras teimam em se utilizar para entravar seu progresso.
Não obstante, são incontáveis as criaturas que se beneficiaram e se beneficiam com as bênçãos, dos ensinamentos do Espiritismo que cada vez mais, representam o sustento indispensável para quantos desejam crescer em moralidade e seguir uma vida de dignidade, encontrando em sua filosofia constante incentivo para prosseguir nas lides diárias da vida, enfrentando com fé, destemor e tenacidade os percalços e as dificuldades tão naturais nas sociedades que compõem um mundo com o nível moral do nosso.
Para tanto, o estudo da Doutrina Espírita, de forma constante e séria, não pode ser negligenciado de forma alguma, pois, para vivenciar esse extraordinário código de moral e de ética, é necessário entender que a doutrina não pode mais ser seguida sem a necessária compreensão do contido em seus postulados divinamente elaborados pelos Imortais da Vida Superior, bem à frente do nosso modesto e acanhado entendimento de hoje, quando ainda nos encontramos muito distantes da verdadeira vivência prática dos sublimes desígnios do Criador.
Sabemos que é justamente no assunto mediunidade, onde mais se podem comprovar os absurdos que são praticados em instituições que se dizem espíritas, mas que nada de Espiritismo realizam, optando pelo simples mediunismo, o que, convenhamos, não é a mesma coisa, causado pela falta gritante de estudo sobre as atividades mediúnicas.
Só com o estudo sério e aprofundado do Espiritismo, poderemos realmente segui-lo, vivenciando seus conceitos e difundindo-os em nossas ações diárias sem os tradicionais achismos e modismos tão comuns no movimento espírita de hoje, onde em muitas instituições “espíritas” as opiniões pessoais de muitos pseudossábios prevalecem em detrimento da mensagem consoladora de nossa doutrina, sem o mínimo compromisso com os nobres fundamentos da codificação do Espiritismo.
Como seguidores da filosofia espírita que nos dizemos ser, precisamos, antes de tudo, observar e vivenciar com fidelidade os postulados contidos nas obras basilares e fundamentais de nossa doutrina, tendo sempre todo cuidado para evitar que o Espiritismo seja no futuro tão deturpado quanto o Cristianismo foi, buscando nos estudos das obras espíritas a forma mais adequada para servir de intérprete dos emissários Celestes, nas tarefas sob nossa responsabilidade, sem a pretensão de querer com isso deixar transparecer que somos mais conhecedores ou “entendidos no assunto”, mas, sim, eternos aprendizes interessados em assimilar com profundidade os ensinos dos Espíritos Superiores, para com eles realizar primeiramente em nós mesmos a tão sonhada reforma íntima, imprescindível e inadiável.
Nosso sincero muito obrigado, Allan Kardec, pelo que o Consolador representa em nossas vidas!
Que Jesus nos envolva e assista hoje e sempre.
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