• Antônio Carlos Navarro – São José do Rio Preto/SP
“A Mente é o espelho da vida em toda parte”
Emmanuel-Francisco Cândido Xavier, Pensamento e Vida
Estudando a imprescindível obra de André Luiz, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, compreenderemos que a “Mente” é um atributo essencial do Espírito Imortal, que lhe possibilita a atividade psíquica ante a Vida.
Aprendemos também, com a Doutrina Espírita, que somos portadores de Livre-Arbítrio diante dos acontecimentos nos quais nos envolvemos e somos envolvidos pela mesma Vida.
O comando mental, portanto, é particular do Espírito, e mesmo que seja influenciado por outra Mente, encarnada ou não, só o será por sua própria responsabilidade, mesmo que inconscientemente.
Lembra-nos o Benfeitor Espiritual Calderaro, no livro No Mundo Maior, dos autores citados, que “o cérebro é o instrumento que traduz a mente, manancial de nossos pensamentos. Através dele, pois, unimo-nos à luz ou à treva, ao bem ou ao mal”.
O evangelista Lucas traz em seu evangelho (11:34), palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo que ratificam a informação de Calderaro:
“Os olhos são a candeia do corpo. Quando os seus olhos forem bons, igualmente todo o seu corpo estará cheio de luz. Mas quando forem maus, igualmente o seu corpo estará cheio de trevas”.
Evidentemente os olhos, na passagem evangélica, representam uma metáfora em relação à forma que “enxergamos” a vida.
Diante de tais considerações, seria o caso de indagarmos a nós mesmos:
O que temos refletido da vida em nossa mente? Temos sido mais otimistas ou mais pessimistas? Mais esperançosos ou mais desanimados? Mais luz ou mais trevas?
Considerando que estamos em uma caminhada em busca da felicidade plena, e que, assim como somos influenciados por outras mentes também as influenciamos, convém nos lembrarmos que o pessimismo e o desânimo, a má vontade e a ironia pejorativa nunca construíram nada de positivo, individual ou coletivamente.
Para o nosso próprio bem e, em consequência, para o bem alheio, não nos resta outra alternativa senão a de transformarmos a nossa “Casa mental” em uma potente usina de energias positivas, refletindo a Luz Divina sempre à nossa disposição, assumindo-a como responsabilidade pessoal, conforme a advertência do Senhor Jesus, também anotado pelo evangelista Lucas (11:35):
“Portanto, cuidado para que a luz que está em seu interior não sejam trevas”.
Pensemos nisso.