Coluna Espírita – Nosso corpo, nossa casa

• Rogério Miguez – São José dos Campos/SP
É da lei divina que experimentemos muitas existências – pelo princípio da reencarnação -, de modo a ganharmos conhecimento sobre as leis físicas e crescermos em moralidade, adquirindo as desejadas virtudes.
Estas existências acontecem em diferentes períodos, regiões, países, culturas, épocas e mundos. De igual modo, os corpos que ocupamos também são sempre temporários, diversos e novos, pois após morte, o antigo corpo biológico se desfaz retornando à Natureza, onde seus elementos constituintes irão formar outros corpos.
Enquanto estamos “vivos”, dependemos deste corpo, nossa transitória casa, de modo a promover a nossa evolução, ele é o instrumento de uso do Espírito. Sendo assim, precisamos cuidar muito bem dele, como cuidamos de nossas residências, caso contrário, ele enfraquece e adoece, abreviando o tempo de duração previsto para a atual existência, prejudicando, desta forma, o desempenho das tarefas programadas para a nossa jornada evolutiva. O costume no uso do fumo, bebidas alcoólicas, drogas diversas, vida estressada, irritação contínua, não ajudam o bom funcionamento do corpo.
Ao nascer, o Espírito, por meio do seu perispírito, dá forma ao corpo biológico, continuando seu processo de evolução após a chamada morte, quando readquire a sua liberdade. A propósito, a vida espiritual é a vida verdadeira. Quando nós Espíritos não precisarmos mais reencarnar, continuaremos a crescer espiritualmente no plano etéreo, pois adquirimos a imortalidade ao sermos criados por Deus. Não há morte, apenas vida.
A espécie humana é a escolhida para a encarnação dos Espíritos, em função de seu desenvolvimento, dando-lhe superioridade moral e intelectual sobre as demais espécies.
Como conclusão, cuidemos atentamente de nosso corpo físico, ele é uma dádiva de Deus e teremos de prestar contas de seu uso quando retornarmos mais uma vez à vida no espaço.