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quarta-feira 27 novembro 2024
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Coluna Espírita – Mensagem para a eternidade

• Rogério Miguez – São José dos Campos/SP
O planeta Terra recebeu inúmeros emissários, seja no Ocidente, bem como no Oriente, todos Espíritos esclarecidos, vindo em nome de Deus e, particularmente, do Governador do orbe – Jesus, o Cristo. Invariavelmente, trouxeram mensagens sobre diversos aspectos do funcionamento da vida conforme os postulados imutáveis do Criador.
Alguns destes missionários foram, entre outros: Moisés, Krishna, Lao Tsé, Zoroastro, Buda, Confúcio, Sócrates e Pitágoras, todos preparadores do caminho de quem lhes enviou previamente. Trouxeram fundamentos das Leis divinas, cada qual em sua região de influência.
Isto acontece, pois, o Espírito ainda muito acanhado em seus conhecimentos e experiências precisa ser instruído seguidamente, e, aos poucos, de modo a ganhar a maturidade necessária para receber uma nova ordem de ideias neste processo continuado de aprendizado, trazida por um revelador de maior porte, como fez Jesus, após a vinda de todos estes precursores.
Quando o Cristo aqui chegou reencarnado, nos ofereceu ensinamentos mais completos – as diretrizes morais criadas pelo Senhor do Universo -, do que seus antecessores, delineando-as, com exemplos pessoais, sendo esta a característica marcante se sua vinda, uma verdadeira mensagem para a eternidade.
Esta valiosa mensagem para a eternidade, foi mencionada durante um encontro de Jesus com seus Apóstolos, registrada pelo Evangelista João (6: 67-69):
Então, disse Jesus aos Doze: “Não quereis também vós partir?” Simão Pedro respondeu-lhe: “Senhor, a quem iremos? Tens palavras de vida eterna e nós cremos e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”.
Sim, os Apóstolos estavam cientes de que com Jesus havia a verdade, o caminho e a vida; com Ele, e apenas com o Meigo Rabi, poderiam beber a água que sacia em definitivo a sede de qualquer um buscando o esclarecimento sobre as Leis eternas, bem como, o verdadeiro conforto espiritual.
Para onde iriam os Apóstolos? A quem procurariam? – Refletiu Pedro, com apurado bom senso!
São as perguntas que os modernos seguidores do Cristo poderiam repetir neste momento de tantas dúvidas e incertezas por que passa a nossa amada Terra: quem mais procurar senão o Mestre de Nazaré, com as suas profundas lições sobre a beleza do Universo – as suas muitas moradas -, e, sobre a bondade, misericórdia e justiça do Eterno Pai?
Nele podemos confiar, seguir suas pegadas, mirar seus testemunhos, nos inspirar para seguir em frente sem medo e hesitação, não olhando para trás.
Os Apóstolos optaram com sabedoria por permanecer com o Mestre, pois reconheciam inequivocamente que com Ele poderiam viver em paz consigo mesmos, à ninguém mais precisariam recorrer em seus momentos de indecisão, nada mais teriam a temer, uma vez que com o Cristo estariam seguros, amparados, em resumo: desfrutariam da Paz do Cristo.
Este relato se deu há dois mil anos.
E, se hoje Jesus estivesse entre nós, e, igualmente nos perguntasse se desejaríamos partir? Qual seria a nossa resposta? Já não seria hora de seguir em definitivo Jesus? Finalmente calçar a sandálias da humildade e da fraternidade, como Ele as usou e seguir destemidos os seus indeléveis passos?
Há de observar-se ainda: mais do que apenas conhecer as palavras de vida eterna, será preciso viver intensamente as palavras de vida eterna, e, mirando Jesus, em seus inigualáveis exemplos, poderemos também, sem sombra de dúvida, agir como Ele agia, viver como Ele vivia. Aos poucos, sem muita pressa, gradativamente experimentando os aspectos práticos das palavras de vida eterna.
Um desafio e tanto! Contudo, perfeitamente possível de ser atingido.
E, inspirados por esta mensagem para a eternidade, sejamos também portadores de palavras de: incentivo, esperança, alegria, amparo, justiça, e, sempre verdadeiras.
Sigamos assim, sempre avante, com Jesus, com a única insígnia possível em nosso peito – a figura do Mestre -, imortal, amoroso, paciente, que nos aguarda há bom tempo para caminhar junto com Ele, rumo aos braços do Pai Criador.