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quarta-feira 22 janeiro 2025
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Coluna Espírita – Melhorar a sociedade é tarefa nossa

• Waldenir Aparecido Cuin – Votuporanga/SP
“Se tiver que amar, ame hoje. Se tiver que sorrir, sorria hoje. Se tiver que chorar, chore hoje. Pois o importante é viver hoje. O ontem já foi e o amanhã talvez não venha.” (André Luiz, psicografia de Francisco C. Xavier.)
Vivemos num mundo de expiações e de provas, onde o mal ainda predomina. Expiações, pois que estamos colhendo, na atualidade, os reflexos das ações infelizes impetradas ao longo dos quarenta mil anos que fazemos uso da razão. Provas, porque vivemos, no presente, novas e valiosas experiências, objetivando prosperidade espiritual.
Assim, não será difícil compreender a complexidade da vida na Terra. Imperioso se torna a necessária e urgente conscientização dos nossos reais objetivos por aqui, para que não continuemos nos perdendo pelos labirintos enganosos das ilusões e das fantasias, como temos feito até agora, onde, obviamente, reside o nascedouro das angústias e aflições que torturam a nossa vida.
Nunca, em todos os tempos da humanidade, tivemos tantas informações e esclarecimentos como nos dias presentes. Alegar ignorância para justificar os nossos fracassos, por certo, não será uma alternativa plausível, pois que as Leis de Deus estão escritas em nossas consciências, conforme nos esclarece a questão 621, de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec.
Melhor será assumirmos a quota de responsabilidade que nos pertence e nos lançarmos, com esforço, amadurecimento e determinação, na concretização das metas e propostas que elaboramos, um dia, no mundo espiritual, quando solicitamos o aval de amigos benfeitores, para renascermos na Terra, exatamente junto daqueles a que estamos atrelados pelas redes das afinidades e compromissos.
Voltando ao palco onde deverão acontecer as nossas realizações, temos na família consanguínea que nos acolheu os primeiros e valiosos compromissos de trabalho e vivência prática da compreensão e da tolerância, bases para o desenvolvimento da fraternidade e do equilíbrio emocional.
Posteriormente, no âmbito social a que nos vinculamos, precisamos oferecer o nosso quinhão de ações, atitudes e comportamentos, visando à construção de um mundo melhor, onde a prioridade sobre tudo esteja fixada no bem-estar das criaturas humanas.
De nada adiantará a riqueza material do mundo se os homens continuarem pobres de amor, solidariedade e sensibilidade para as dores e aflições daqueles que seguem por vielas sombrias e tristes.
O sofrimento do vizinho, seja ele quem for, de alguma forma influenciará na paz da nossa casa. Ninguém conseguirá ser feliz no egoísmo. Exemplos disso se destacam, aos montes, diante dos nossos olhos. Quem ama, serve, socorre e ajuda, carrega consigo a atmosfera da serenidade. Aquele que pensa só em si transporta, no íntimo, o vulcão do medo, da insegurança e da incerteza, criando, no coração, uma represa pestilenta.
Na Terra, o mal ainda é maior que o bem. Isso é totalmente identificável, mas, se quisermos, mudando a direção das nossas forças e usando-as na mesma intensidade no roteiro do que é belo e nobre, em breve, as flores e os frutos das nossas ações estarão embelezando a superfície desse mundo de provas e expiações, impelindo-o para outras escalas, rumo à perfeição a que todos estamos destinados.
Esse tempo de paz e de serenidade, que tanto desejamos, chegará logo ou mais adiante, na proporção do nosso interesse em concretizá-lo mediante a conscientização do valor e da importância em entender e obedecer às sábias Leis Divinas.
Reflitamos…