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segunda-feira 23 dezembro 2024
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Coluna Espírita – Lição de casa

• Altamirando Carneiro – São Paulo/SP
Na lição 8 (Ambiente caseiro) do livro Sinal Verde, psicografia de Francisco Cândido Xavier – edição da Comunhão Espírita Cristã, André Luiz esclarece: “A casa não é apenas um refúgio de madeira ou alvenaria, é o lar onde a união e o companheirismo se desenvolvem”.
Para que essa união e esse companheirismo sejam completos, é importante observarmos que além das obrigações que temos para com os nossos semelhantes, temos nossa obrigação primordial com os que convivem conosco: pais, filhos etc.
Todos os grandes homens souberam dividir bem o tempo, entre a família e o trabalho. Eles sempre tiveram tempo para a esposa, os filhos, os netos etc., sem prejuízo do trabalho profissional e das atividades religiosas.
Há tempo para a família e para as demais atividades. Há que se dividir bem esse tempo, sem prejudicar ou beneficiar uma ou outra parte. A intimação “ou eu ou a Doutrina” indica que o que está sendo cobrado descuidou-se de suas obrigações.
Responsabilidade é a palavra-chave, que indica o procedimento do bom cristão, consciente de seu papel na família, na sociedade, no grupo social a que pertença, na organização religiosa onde desenvolve, amorosamente, suas atividades caritativas.
Não é correta a atitude de alguns que, para escaparem da convivência familiar, refugiam-se nas instituições religiosas, configurando-se, entre os espíritas, no que muitos denominam de: “o que mora no centro espírita e passeia em casa”.
Diz Joamar Zanolini Nazareth, no livro Um desafio chamado família – Minas Editora: “Em vez de nos queixarmos sistematicamente dos problemas encontrados no convívio familiar, deveríamos aproveitá-los como lições e experiências que amadurecem nossos raciocínios e sentimentos”.
Nazareth complementa assim este primeiro item do terceiro capítulo: O Lar da Renovação da Humanidade, dizendo: “Sejamos aqueles que enxergam nos espinhos o convite ao cuidado e prudência no trato com as flores e não uma agressão gratuita aos que se lhes aproximam”.