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quinta-feira 28 novembro 2024
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Coluna Espírita – Juventude e toxicomania

• Ivan Albuquerque – Psicografia Raul Teixeira – Niterói/RJ
Amigo da Juventude, certamente o teu é o caminho dos empreendimentos exuberantes, que deverão oferecer-te bênçãos de saúde moral e ventura, nos futuros dias da tua existência.
Não obstante os teus empreendimentos devam ser de formosura, não ignoramos o quanto de agitação e torturas internas deves enfrentar para que logres, no cotidiano, a manutenção do equilíbrio na luta planetária.
Caminhante da evolução, sabes que não deves tardar em conquistá-la, mesmo que tal coisa te custe esforços inauditos ou mesmo algum sofrimento para que alcances, definitivamente, o anelado progresso.
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Na área dos diversificados distúrbios que têm atingido considerável contingente de jovens desprevenidos e carentes, deparamos com os tóxicos a infelicitarem vidas e vidas, achando grandes massas de moços hebetados e inermes, sem encontrarem possibilidades de encetar qualquer reação corajosa e libertadora.
Inúmeros padecem os dramas íntimos de neuroses perturbadoras a lhes provocar o anseio da fuga, pelos pântanos funestos da viciação.
Imenso grupo de desarvorados moços, atuados por processos de grotescas obsessões, acha-se sob o domínio de almas vingadoras, em razão de ações pretéritas, ou por hordas que se afinam com o comportamento rebelde e doidivanas da atualidade, chafurdando-se nesses pauis das drogas.
Desafortunados, outros companheiros da fase juvenil, em se transformando em medianeiros dessas Inteligências dedicadas ao mal, ao desajuste espiritual, tombam em estados de dissociação das personalidades, fazendo-se porta-vozes de distúrbios graves e de arruaças incontáveis, no que são execrados pela sociedade que os não entende, tampouco os aceita.
Magotes sem conta, inconscientes, desejosos de experimentar sensações novas ou excitantes, hão-se entregue a despautérios miseráveis dos quais têm enorme dificuldade de saída, quedando-se marcados por remorsos gigantescos, tantas vezes intentando contra a própria vida física, de modo direto, no bojo das alucinações em que se colocaram; enquanto variados outros são internados em complexas disfunções psiquiátricas, conduzindo o cérebro com lesões irreversíveis, perdendo de forma estúpida as inavaliáveis dádivas da reencarnação.
Jovem, não te olvides de que enquanto as sociedades se colocam a desenvolver campanhas contra o ópio, a cocaína, a maconha, o crack e tantas substâncias psicotrópicas, esquecem-se de outras drogas de aceitação social, capazes de provocar os mais danosos efeitos, tão ou mais desastrosos.
Refiro-me à aceitação dos alcoólicos que encontram acesso em quase todas as famílias e em múltiplos contextos sociais, nos quais tu te poderias iniciar, pretextando avanço, status ou coisa da moda, virtude masculina ou charme e elegância feminina, ladeando a tolice dos fumos que, nos salões sociais quanto em muitos lares, vão minando-te, gradativamente, tanto a saúde ética como a saúde moral, ao mesmo tempo em que já esfacela a saúde orgânica.
Avaliando quantos males te poderão causar o álcool, e o fumo e os seus companheiros e afins de outras estruturas químicas, resguarda-te na vigilância para contigo mesmo.
Não te deixes embair por opiniões daqueles que já se acham chafurdados no vício quando te quiserem arrojar nos mesmos desequilíbrios. Reage com a resposta da tua nobreza interior, tu que desejas manter autonomia sobre a tua própria vida.
Para ti, somente deverá ter valor aquilo que te faça crescer, iluminar, cooperar com o supremo bem e ser feliz.
Aprende a ler e discutir sobre os efeitos danosos dos tóxicos da moda, há tanto tempo consumidos e aplaudidos, não obstante o avultado número de vítimas da própria incúria.
Medita ao redor dos amigos, colegas, conhecidos teus que se bandearam para os labirintos do tóxico e exterminaram-se ou que estão, a passos largos, rumando para despenhadeiros fatais.
Poucos são os que escapam sãos desse cárcere moral e psico-biológico.
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Se amas a vida e queres ajudá-la, mantém-te saudável e coopera.
Se pretendes ensinar à sociedade, que julgas equivocada e indiferente, guarda-te no esforço de superar os teus limites, tornando-te útil à sua renovação.
Amparando-te nas asas da prece e na plenitude de uma vida sã totalmente apartada de quaisquer viciações, deparar-te-ás com a luz do Cristo, o mesmo que te concedeu a honra do berço terrestre, a clarear-te os caminhos, fazendo-te fiel escudeiro da virtude e da saúde, aproveitando ao máximo a tua reencarnação para que alcances a anelada vitória sobre as tormentas-testes com que te deparas, desafiadoras, na rota dos teus dias.