• Astolfo O. de Oliveira Filho – Revista Virtual O Consolador
O que o Espiritismo diz a respeito da corrente de estudiosos que entendem que o “mito” de Jesus Cristo foi um plágio do mito do Deus egípcio Hórus, visto que há em ambas as histórias as mesmas características?
Os autores espíritas mais qualificados confirmam a real existência de Jesus e são até minuciosos no tocante ao papel do Mestre no mundo em que vivemos. Aquele que conhecemos como filho de Maria de Nazaré é, portanto, uma pessoa verdadeira, ativa, participativa, e não um mito, como mencionado pelo leitor.
Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, comentando a resposta dada à pergunta 625 d’ O Livro dos Espíritos (“Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e de modelo? Resposta: Vede Jesus”), escreveu: “Jesus é para o homem o tipo da perfeição moral a que pode aspirar a humanidade na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ele ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque ele estava animado do espírito divino e foi o ser mais puro que já apareceu sobre a Terra”.
Em Obras Póstumas, págs. 136 e seguintes, lemos estas palavras, igualmente de Kardec: “Jesus era um messias divino pelo duplo motivo de que de Deus é que tinha a sua missão e de que suas perfeições o punham em relação direta com Deus” (…).
Em seu livro Cristianismo e Espiritismo, p. 79, Léon Denis afirma que Jesus é, de todos os filhos dos homens, o mais digno de admiração, porque nele vemos o homem que ascendeu à eminência final da evolução.
Na obra O Consolador, questão 243, psicografia de Chico Xavier, Emmanuel nos revela:
“Todas as entidades espirituais encarnadas no orbe terrestre são Espíritos que se resgatam ou aprendem nas experiências humanas, após as quedas do passado, com exceção de Jesus-Cristo, fundamento de toda a verdade neste mundo, cuja evolução se verificou em linha reta para Deus, e em cujas mãos angélicas repousa o governo espiritual do planeta, desde os seus primórdios”.