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quinta-feira 19 setembro 2024
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Coluna Espírita – Ignorância, conveniência, intolerância

Coluna Espírita – Ignorância, conveniência, intolerância

• Altamirando Carneiro – São Paulo/SP
A rigor, a conduta humana deveria pautar-se por características principais, como a ética e a honestidade. Quem fugir disso poderá enganar a alguns, mas não conseguirá enganar a todos. E como a mentira “tem pernas curtas”, quem hoje prega a mentira se arrependerá amargamente, amanhã.
Para o espírita a responsabilidade aumenta, pois tendo a consciência de que o Espírito é imortal, sabe que em vidas futuras será “penalizado” pelas suas más ações e “gratificado” pelo que fizer de bom aos seus semelhantes. Como disse Jesus: “A cada um segundo as suas obras”.
Os que negam a autenticidade dos “fenômenos” espíritas, e as evidências claras da reencarnação, o fazem pelos motivos citados – a ignorância, a conveniência, e por outros tantos que levam o ser humano à intransigência e à intolerância, nas suas convicções.
A intolerância tem sido um dos maiores empecilhos ao progresso do homem. Foi a causa do retardamento de descobertas da Ciência; foi a responsável pelas trevas que se impuseram entre os homens, ocasionando o preconceito e a superstição, obstruindo o conhecimento da verdade. No seio das religiões, ocasionam perseguições, torturas e mortes.
As diversas religiões são os vários caminhos trilhados pelo Espírito, em direção ao Criador. Nessa estrada – vertical – cada erro representa um obstáculo e, cada acerto, uma passagem livre. Depende de nós atrasarmos ou avançarmos essa marcha.
Dia virá em que o homem adotará uma só religião: a religião do Cristo, a religião do amor. Até lá, há muito o que ler, muito o que estudar, muito o que pesquisar, muito o que aprender. Pois a Verdade maior, a Verdade Universal, só a detêm os Espíritos Puros.
Somos Espíritos – ainda que bons, mas imperfeitos, reencarnados num mundo de expiações e provas. É tempo de criarmos juízo e nos respeitarmos mutuamente, como filhos de um mesmo Pai que nos ama indistintamente e nos perdoa, apesar dos erros que cometemos, em nome d’Ele próprio.