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domingo 24 novembro 2024
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Coluna Espírita – Fraternidade e progresso

• Altamirando Carneiro – São Paulo/SP
O item 13 (Missão do Homem Inteligente na Terra) do capítulo VII (Bem-Aventurados os Pobres de Espírito) de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec (Edições FEESP), apresenta-nos mensagem de Ferdinando – Espírito protetor, Bordéus, 1862 – sobre o procedimento daqueles que estão em nosso Planeta, acima das conveniências e das paixões humanas.
Nestas condições, o homem não se orgulha por aquilo que sabe, pois tem consciência de que esse saber tem limites estreitos, mesmo que se trate de alguém considerado um poço de cultura e sabedoria. Não há, pelas razões expostas na mensagem, nenhuma razão para o envaidecimento.
Conforme os desígnios divinos, nascemos num meio onde temos sempre que desenvolver a nossa inteligência, utilizando-a em benefício do semelhante. Com a nossa inteligência, podemos desenvolver (e conduzir a Deus) as inteligências retardatárias. No entanto, muitos sãos os que abusam da inteligência e das outras faculdades, transformando-as em instrumentos de orgulho e de perdição.
Por isso, a moral do homem deixa sempre a desejar. Diz Ferdinando: “A inteligência é rica em méritos para o futuro, mas com a condição de ser bem empregada. Se todos os homens bem-dotados se servissem dela segundo os desígnios de Deus, a tarefa dos Espíritos seria fácil, ao fazerem progredir a humanidade. Muitos, infelizmente, a transformaram em instrumento de orgulho e de perdição para si mesmos. O homem abusa de sua inteligência, como de todas as suas faculdades, mas não lhe faltam lições, advertindo-o de que uma poderosa mão pode retirar-lhe o que ela mesma lhe deu”.
Compete-nos fazer sempre a nossa parte no caminho do bem, exercendo sempre o sentimento de fraternidade. A nossa ação, somada à ação de tantos outros que estão imbuídos do mesmo propósito, contribuirá para que o progresso da humanidade se faça, num tempo cada vez mais crescente.
Atentemos para o item 27 (A Nova Geração) do capítulo XVIII (Sinais dos Tempos – A Geração Nova) do livro A Gênese, de Allan Kardec (edição LAKE):
“Para que os homens sejam felizes sobre a Terra, é necessário que ela seja povoada apenas por bons Espíritos encarnados e desencarnados, que apenas queiram o bem. Tendo chegado tal tempo, uma grande emigração se realiza neste momento entre os que a habitam; aqueles que praticam o mal pelo mal, e que o sentimento do bem não atinge, não sendo mais dignos da Terra transformada, dela serão excluídos, porque eles lhe trariam novamente perturbações e confusão, e seriam um obstáculo ao progresso. Irão expiar seu endurecimento, uns nos mundos inferiores, outros, em raças terrestres atrasadas, que serão equivalentes a mundos inferiores, onde levarão seus conhecimentos adquiridos, e onde irão com a missão de as fazer progredir. Serão substituídos por Espíritos melhores, que farão reinar entre si a justiça, a paz, a fraternidade”.