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segunda-feira 25 novembro 2024
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Coluna Espírita: Em defesa da vida – Pela Paz no mundo

• Marcus De Mario – Instituto Brasileiro de Educação Moral-IBEM/RJ
Não há quem não queira ter paz na vida. Todos compreendemos que paz na vida significa ter felicidade, ter tranquilidade para resolver as dificuldades naturais do viver, ou seja, viver em paz consigo mesmo e com os outros é o que tanto almejamos, idealizamos, sonhamos. Mas, por que não temos paz? Por que tanta violência no mundo? É que ainda não aprendemos a viver agradecendo a Deus pelo que somos e pelo que temos. E ainda não vivemos de acordo com a verdade.
Disse-nos o Mestre Jesus: “Seja seu falar, sim, sim; não, não”, informando-nos que em tudo devemos estar com a verdade, pois a mentira, além de ter perna curta, estabelece mágoas e frustrações, gerando violência. Porque mentimos, acarretamos problemas para nós e para os outros, e uma vida baseada na mentira não pode gerar a paz, nem íntima, nem na convivência com os outros. Sejamos verdadeiros, tomando cuidado para não ferir o outro com nossa palavra, e teremos paz de consciência.
Pedir desculpas, agradecer uma gentileza, dizer obrigado, relevar uma falta, compreender as limitações do outro, colaborar para o melhor sem exigir recompensas, são atitudes simples e ao mesmo tempo profundas, que geram paz e não deixam margem para qualquer ato violento, de nossa parte ou da parte dos outros.
Como espíritas, sabemos que a não resolução de conflito com alguém, pode ter repercussões danosas para o Espírito após a desencarnação, pois cultivar desafetos é gerar sofrimentos e até mesmo processos obsessivos. Então, melhor resolver as pendências aqui e agora, colocando em prática o amor ao próximo.
Por tudo isso, reconhecemos que a violência da pena de morte, do aborto, do suicídio, das drogas não é o melhor caminho. Façamos, através dos nossos exemplos de não violência, uma campanha pela paz no mundo, mostrando que o combate à criminalidade e toda e qualquer violência, só pode ser eficaz se for feito através da compreensão, do diálogo, da solidariedade e, acima de tudo, através da aplicação do amor ao próximo.