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domingo 22 dezembro 2024
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Coluna Espírita – Cura de uma fratura por ação espiritual

• Orson Peter Carrara – Matão/SP
O fato está relatado por Kardec na edição de setembro de 1865 da REVISTA ESPÍRITA, com o título Cura de uma fratura por magnetização espiritual. Com toda sua didática e lucidez, o Codificador relata o fato, refere-se ao espírito autor – muito conhecido pela sua bondade ainda quando encarnado e que agia continuamente após a desencarnação –, apresenta argumentos e considerações, questiona sobre pontos vitais que o assunto requer e aqui estou cumprindo minha tarefa de motivar o leitor a conhecer a sólida e lógica descrição textual.
Concluo meu rápido estímulo, todavia, com a transcrição de um trecho para sua apreciação:
(…) a cura foi produzida, no caso, como em todos os casos de cura pela magnetização espiritual, pela ação do fluido emanado do Espírito; que esse fluido, embora etéreo, não deixa de ser matéria; que pela corrente que lhe imprime, o Espírito pode com ele impregnar e saturar todas as moléculas da parte doente; que ele pode modificar suas propriedades, como o magnetizador modifica as da água, dando-lhe uma virtude curativa adequada às necessidades; que a energia da corrente está na razão do número, da qualidade e da homogeneidade dos elementos que constituem a corrente das pessoas chamadas a fornecer seu contingente fluídico. Essa corrente provavelmente ativa a secreção que deve produzir a soldadura dos ossos e assim produz uma cura mais rápida do que quando entregue a si mesma.
Agora, a eletricidade e o calor representam um papel no fenômeno? Isto é tanto mais provável se levarmos em consideração que o Espírito não curou por milagre, mas por uma aplicação mais judiciosa das leis da Natureza, em razão de sua clarividência. Se, como a Ciência é levada a admitir, a eletricidade e o calor não são fluidos especiais, mas modificações ou propriedades de um fluido elementar universal, eles devem fazer parte dos elementos constitutivos do fluido perispiritual. Sua ação, no caso vertente, está implicitamente compreendida, absolutamente como quando se bebe vinho necessariamente se bebe água e álcool.
Dá para pensar, não é mesmo? Que campo vastíssimo para estudar!!!!