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domingo 24 novembro 2024
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Coluna Espírita – Cuidado com a Bebida

• Marcus De Mario – Instituto Brasileiro de Educação Moral-IBEM/RJ
É comum ouvirmos as pessoas que bebem argumentar que fazem isso apenas nos fins de semana, ou só de vez em quando, ou ainda que são apenas algumas cervejas na roda de amigos. E então não se consideram alcoólatras, embora não consigam passar no teste do bafômetro, aparelho utilizado para medir a quantidade de álcool no organismo. E todos sabem que após beber não se pode dirigir um veículo, pois o organismo está comprometido e um acidente pode acontecer.
E quem bebe corrói o fígado, compromete os rins, dilata o estômago, mata as células. São consequências físicas que, com o tempo, comprometem a saúde e levam à desencarnação. Perante a lei divina isso é considerado suicídio indireto, porque a pessoa que bebe não pode alegar desconhecimento sobre os malefícios do álcool, seja a bebida que for.
Pensemos, agora, sobre o lado familiar da questão. A bebida alcoólica é má conselheira, traz dissabores na convivência com as pessoas, desfaz os lares e ainda é a causa de muitas tragédias nos lares, além da perda de emprego, baixa autoestima, depressão e queda para a marginalidade social. Nada de bom.
E temos também o lado espiritual, pois todo aquele que se compraz com a bebida alcoólica está sendo vampirizado por espíritos inferiores, necessitados dos fluidos emanados pela bebida e pelo organismo da pessoa e, literalmente, se alimentam deste vício.
Diante de tudo isso, para que beber? A vida é um bem muito precioso para ser perdida num copo. Mas você alega que é difícil parar. E realmente não é fácil, mas é possível. Neste caso, procure os Alcoólicos Anônimos. Adentre também ao Centro Espírita para ter o apoio do atendimento fraterno e do tratamento espiritual.
Todos podemos renovar a existência com novos valores, desde que acionemos o querer e procuremos receber o auxílio indispensável para melhor viver.