• Marcus De Mario – Instituto Brasileiro de Educação Moral-IBEM/RJ
Anotou o evangelista Mateus (7:13-14): “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta da perdição”, ensino do Mestre Jesus que merece sérias e profundas reflexões, pois muitos procuram o caminho da porta larga entendendo que ele é o que propicia felicidade, mas isso, na verdade, é um engano. A porta larga a que se refere o Cristo representa os prazeres do mundo, o apego às coisas materiais onde, infelizmente, ainda encontramos boa parte da humanidade, agarrados ao corpo, ao dinheiro, à fama, à posição social, ao poder político, não medindo esforços para conquistar o que consideram como sendo tudo na vida.
Devemos todos prestar atenção ao depoimento de famosa modelo e apresentadora, que ficou entre a vida e a morte depois de mais uma intervenção cirúrgica para embelezamento do corpo, e que agora, adoentada, arrepende-se de ter se movimentado ao longo dos anos somente na busca de beleza física, fama e dinheiro, sem medir as consequências, sem respeitar o direito dos outros, chegando apenas a um vazio na alma.
Temos que tomar muito cuidado com as escolhas que fazemos, com as prioridades que elegemos para o nosso viver, entendendo que a felicidade neste mundo é relativa, pois somos almas imortais, não somos o corpo, e tudo o que se refere à existência terrena é passageiro, portanto, tem que ser relativizado, ou seja, não pode ser o principal motivo pelo qual temos que perceber quais são nossos valores, sonhos e ideais. Quanto mais eles estiverem no mundo material, mais distantes estaremos de nosso destino: a perfeição.
Algumas pessoas reclamam que trabalhar para a verdadeira felicidade exige muitos sacrifícios, tem-se que abrir mão de muitas coisas, mas não é bem assim, pois a verdadeira felicidade está na prática do amor ao próximo, na crença em Deus, e não precisamos, para isso, abrir mão do viver na sociedade.
Caminhemos em direção à porta estreita, ou seja, a porta da renúncia, da abnegação, da caridade, da solidariedade, da espiritualização, mas caminhemos vivendo no mundo, com os homens e as mulheres do jeito que são, apenas que valorizando o bem proceder, os bons exemplos, a ética, pois isso gera a verdadeira felicidade, a paz de consciência e de espírito.
Coluna Espírita – Construindo a Verdadeira Felicidade
fev 12, 2021RedaçãoColuna Espírita (Agê)Comentários desativados em Coluna Espírita – Construindo a Verdadeira FelicidadeLike
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