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sexta-feira 15 novembro 2024
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Coluna Espírita – As marcas do Cristo

• Waldenir Cuin – Votuporanga/SP
“Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus.” (Paulo, Gálatas, 6: 17)
Paulo de Tarso, de forma determinante, gravou em si, mediante renúncia, perseverança e determinação, as reconhecidas marcas do Cristo, desenvolvendo notável trabalho na divulgação das valiosas e imprescindíveis lições de Jesus.
Seu labor incansável e destemido, numa época extremamente hostil para a implantação de novas ideias, principalmente aquelas que contrariavam os hábitos e costumes dos poderes dominantes, contribuiu sobremaneira para que o cristianismo ganhasse a popularidade dos dias presentes.
Francisco Cândido Xavier impregnou-se pelas marcas do Cristo trabalhando mais de setenta anos na mediunidade, tendo publicado, aproximadamente, quatrocentos e cinquenta livros psicografados, oferecendo-nos um manancial incomensurável de ensinamentos espirituais, além de exemplificar intensamente, pela vida toda, como deve se portar um verdadeiro cristão.
Madre Tereza de Calcutá carregou as marcas do Cristo ao vivenciar as lições evangélicas, através das ações sociais e beneméritas em favor dos povos pobres e sofridos do oriente, espalhando o amor e o bem em todas as direções.
Irmã Dulce, na Bahia, mostrou em si as marcas do Cristo ao desenvolver um profícuo labor em prol de crianças e pessoas carentes, construindo obras filantrópicas de profundo alcance e valor social, minimizando o sofrimento, a dor e a angústia de inúmeras criaturas.
Francisco de Assis, na Itália, foi marcado pelo Cristo, despojando-se da vida abastada que tinha, para grassar o Evangelho de Jesus no seio do povo sofrido da sua comunidade, deixando um legado de humildade, abnegação e caridade.
Jerônimo Mendonça, em Minas Gerais, mesmo vivendo em uma maca, tetraplégico e cego, evidenciou as marcas do Cristo edificando creche, centro espírita, gráfica, publicando livros, discos e realizando palestra pelo Brasil inteiro, sem medir esforços ou apresentar cansaço, sempre tendo em meta socorrer os irmãos com necessidades.
Mahatma Gandhi, na Índia, patenteou as marcas do Cristo, libertando o povo indiano da opressão britânica, lutando destemidamente sem usar violência.
Martin Luther King, nos Estados Unidos, carregou o Cristo marcado em si, defendendo os direitos das mulheres e dos negros, trabalhando sem detença, por uma sociedade mais justa, fraterna e humana. Foi extremamente sábio quando disse: “O que mais preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”.
Inúmeras criaturas, das mais variadas formas e métodos, souberam carregar as marcas do Cristo, aplainando nossas estradas para que possamos caminhar com mais tranquilidade, conforto e segurança.
Resta, então, perguntar: quais são as marcas do Cristo em nós? Será que as temos?
Reflitamos…