– Psicografia Raul Teixeira – Niterói/RJ
Na vida terrestre, bem podemos entender que toda a relação entre os seres e o Criador da Vida é demarcada pelo fenômeno do agradecimento.
A natureza sabe ser grata pelas ofertas do Criador, dando aos humanos sublimados exemplos nesse sentido.
O solo costuma agradecer ao Pai do Céu pela confiança do lavrador, quando guarda em seu seio as sementes prenhes dos recursos potencializados do futuro vegetal. O agradecimento do solo, assim, é a promoção da germinação da semente aninhada sob sua calidez.
O vegetal agradece a Deus enfeitando-se de flores, muitas vezes detentoras de raros perfumes e de cores exóticas. As flores, por sua vez, agradecem a ramagem que as sustenta, homenageando a vida com a oferta de seus frutos.
A brisa rende graças ao Senhor por poder movimentar-se, celeremente, em todo lugar, e, por isso beija as florações, refrescando-as, carinhosamente. As florações são agradecidas à brisa refrescante embalsamando-a com seu perfume.
A corrente fluvial agradece pelo leito em que se estira, no seu rumo para o mar, fertilizando as suas margens, que se tornam áreas abençoadas pela fertilidade.
As aves são gratas à vida e, por isso, emitem seu mavioso canto, enchendo de sonora harmonia seus espaços.
O Sol é reconhecido ao Criador por sua natureza estelar, e, por esse motivo, além de projetar seu brilho sobre o corpo lunar, opaco, tornando-o formidável lâmpada que derrama prata sobre a imensidão, esparge sementes de vida por todos os planetas que se lhe tornaram satélites.
A lua se mostra agradecida ao Supremo Pai e coopera grandemente para os movimentos das marés, que, agitando a enorme massa líquida, contribui para o equilíbrio planetário.
Como bem podemos ver, é verdade que tudo se une em agradecimento ao nosso Pai Maior. Cada coisa ou cada ser, a seu modo, sabe ser penhorado.
Pense, então, a respeito das suas relações com a vida e sobre o modo como tem se mostrado grato a Deus. Importante é que, muito embora possamos orar a Deus, com entusiasmo ou com tristeza n’alma, no cerne da nossa oração possamos não apenas pedir, mas, também, louvar e agradecer ao Dispensador Absoluto, através de uma existência rica de belezas, plena de construções nobilitantes, para que se estabeleça em cada um de nós a sonhada ventura, patrimônio inalienável de quem aprende a agradecer pelas bênçãos que recebe a cada momento, contribuindo com os projetos do Pai pelos caminhos do mundo.
Coluna Espírita – Agradecimento: Espírito Rosângela
ago 04, 2020RedaçãoColuna Espírita (Agê)Comentários desativados em Coluna Espírita – Agradecimento: Espírito RosângelaLike
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