• Antônio Carlos Navarro – São José do Rio Preto/SP
O espírito sopra onde quer. (João 3:8)
A Vida acontece, tanto no macro, quanto no microcosmo, tutelada pelas Leis Imutáveis estabelecidas por Deus, Inteligência Suprema e Causa primária de todas as coisas.
Se, em última análise, são perfeitas, há de serem, por isso mesmo, justas e para o bem de suas Criaturas.
Nesse sentido, a diferença existente entre as vidas de cada um de Seus Filhos só pode decorrer por conta do que cada um fez, e faz de sua própria vida, através de suas escolhas, do pensamento ao ato realizado.
Fatalidade natural imposta por Deus, a perfeição e, como consequência, a felicidade, serão alcançadas, mais tempo, menos tempo, pela Criatura, de acordo com suas escolhas.
Orienta-nos o Senhor que o “espírito sopra a vida onde quer”, ou seja, escolhe onde vai nascer, e se o faz, é porque está consciente de suas necessidades, objetivos e motivos, o que resulta, naturalmente, na existência de um planejamento reencarnatório anterior a vida física.
Assim, cada um de nós está incurso em um planejamento pessoal de nossa inteira responsabilidade. A vida escolhida por nós, concedida pela Providência Divina para o nosso progresso, passa a ser a ordem natural das coisas para vivermos.
Como mudar, então, o que está nos aturdindo e desanimando? Sim, mudar, porque se Deus é justo, também é bom, e não poderia negar outras possibilidades para atingirmos o progresso.
Ouçamos os Benfeitores Espirituais que, na implantação do Consolador prometido por Nosso Senhor Jesus Cristo, responderam à questionamento feito por Allan Kardec, o Sublimado Missionário que, por sua vez, anotou em O Livro dos Espíritos, no item 860:
“Pode o homem, pela sua vontade e por seus atos, fazer que se não deem acontecimentos que deveriam verificar-se e reciprocamente?
“Pode-o, se essa aparente mudança na ordem dos fatos tiver cabimento na sequência da vida que ele escolheu. Acresce que, para fazer o bem, como lhe cumpre, pois que isso constitui o objetivo único da vida, facultado lhe é impedir o mal, sobretudo aquele que possa concorrer para a produção de um mal maior.”
Sem mais comentários, por serem desnecessários, estudemos, detalhadamente, o questionamento e a resposta, e pratiquemos o bem. Isso muda todas as coisas.
Pensemos nisso.