• Altamirando Carneiro – São Paulo/SP
Nesta época em que muitos acreditam em qualquer coisa, a Doutrina Espírita vem afastar o véu que encobre e disfarça as coisas, traz a transparência para aqueles que buscam a verdade e explica o que, até hoje, por conveniência própria, não se conseguiu (ou não se quis) explicar.
O Espiritismo esclarece que a fé inabalável é aquela que pode enfrentar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade. A fé do que acredita somente porque alguém diz que tem que ser desta ou daquela maneira, é cambaleante.
“A fé cega já não é mais deste século”, disse Allan Kardec, no século 19. É a fé cega que produz o maior número de incrédulos, pois exige a abdicação de um dos mais importantes direitos do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio. A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se deve crer”, diz o item 7 do capítulo 19 – A fé transporta montanhas – de O Evangelho Segundo o Espiritismo.
A razão de algumas pessoas acreditarem em qualquer coisa e outras acreditarem através do raciocínio, está no amadurecimento espiritual de cada um. O mesmo item do referido capítulo diz: “Para algumas pessoas, a fé parece de alguma forma inata: basta uma faísca para desenvolvê-la. Essa facilidade para assimilar as verdades espirituais é sinal evidente de progresso anterior. Para outras, ao contrário, é com dificuldade que elas são assimiladas, sinal também evidente de uma natureza em atraso.
As primeiras já creram e compreenderam, e trazem, ao renascer, a intuição do que sabiam. Sua educação foi realizada. As segundas ainda têm tudo para aprender; sua educação está por fazer. Mas ela se fará, e se não puder terminar nesta existência, terminará numa outra”.
Coluna Espírita – A fé do tolo e o que raciocina para crer
mar 18, 2023RedaçãoColuna Espírita (Agê)Comentários desativados em Coluna Espírita – A fé do tolo e o que raciocina para crerLike
Previous PostMontadoras concedem férias coletivas para driblar queda das vendas
Next PostEvidência - “II Mostra de Arte - As Taubateanas”, no Mês da Mulher