• Antônio Carlos Navarro – São José do Rio Preto/SP
“Estava no mundo, e o mundo por meio dele foi feito,
mas o mundo não o conheceu.” (João 1:10)
Que a experiência de vida é valor presente na cultura humana, não padece dúvida.
Quando da elaboração de um currículo, por exemplo, para consecução de um posto de trabalho, os anos de experiência são dados que não podem faltar, para que o contratante saiba a dimensão da experiência adquirida na prática profissional do pretendente à vaga.
E quanto mais experiência, mais confiança se deposita na destreza do pretendente.
Assim também deveríamos analisar a experiência do Senhor Jesus na condução de Suas diretrizes sagradas, no tocante a nós outros, Espíritos em evolução neste planeta de Expiação e Provas.
O evangelista anota que o mundo, leia-se planeta, foi feito por Ele, não nos esquecendo que a ciência estima que a nossa Terra tenha algo em torno de quatro bilhões e quinhentos milhões de anos de existência.
O mesmo evangelista dá-nos outra informação – dada pelo próprio Senhor – que poderíamos acrescentar em nossas elucubrações:
“Agora, glorifica-me tu, Pai, junto de ti mesmo, com a glória que eu tinha junto de ti, antes de o mundo existir.” (João 17:5)
A perfeição do Senhor Jesus precede à existência da Terra, e é confirmada pelo Benfeitor Emmanuel, no magistral livro “A caminho da Luz”, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier:
“Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.
Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos.
A primeira, verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda o Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção.”
Desta forma, por dedução lógica, temos que nos confortar diante dos embates da vida na certeza de que o Senhor Jesus conduz todos os fenômenos inerentes à Criação Divina, com a mais absoluta perfeição, e para o bem de todos nós, porque estamos em boas mãos.
Aliás, nas melhores possíveis e, deveríamos, por isso mesmo, tranquilizar nossos corações, caminhando a estrada da vida, destemidos e esperançados.
Seria, então, o caso de nos questionarmos: se o Senhor está fazendo a parte Dele, em sintonia com a Lei Divina, portanto, em consonância com a vontade de Deus, será que nós estamos fazendo o que é de nossa responsabilidade?
Assim, tenhamos bom ânimo na condução de nossas vidas, desenvolvendo o entendimento e as forças necessárias ao nosso progresso, pois afinal de contas garantiu-nos o Mestre inesquecível:
“Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Muda-te daqui para lá, e ele se mudará; e nada vos será impossível.” (Mateus 17:20)
Pensemos nisso.