• Yé Gonçalves – Governador Valadares/MG
Há um ditado popular, que é de conhecimento de todos, que a esperança é a última que morre.
Será que ela morre mesmo? Já pararam para pensar sobre isso?
Há um outro dito a respeito: quem espera sempre alcança.
Há, também, uma canção de Tavito e Zé Rodrix, popularizada na voz de Elis Regina, que diz: Eu quero a esperança de óculos.
Pois bem! Dados esses exemplos, vamos ao que nos interessa, que é a esperança divulgada pela doutrina espírita.
Sabemos que a finalidade dos trabalhos espíritas é orientar, esclarecer e consolar.
Quantos chegam à casa espírita em busca de orientação, de esclarecimento e de consolo?
Certamente são inúmeras pessoas. Cada qual, em particular, buscando respostas aos seus questionamentos. É um problema de saúde, ou de relacionamento. É a perda de um ente querido. E tantos outros.
A doutrina espírita vem prestar orientação sobre condutas de uma pessoa de bem na sociedade. Esclarecer, por exemplo, sobre a lei de causa e efeito; sobre a imortalidade da alma; o porquê das nossas existências; de onde viemos e para onde vamos; etc. Assim, vai passando a mensagem consoladora de que estamos em evolução espiritual; que a morte não existe; que estamos sempre aprendendo, inclusive com os próprios erros; que nada perdemos; que um dia poderemos nos reencontrar, no mundo espiritual ou através da reencarnação, a fim de aperfeiçoarmos a convivência e fortalecermos os laços de amor entre nós.
O consolo surge através da esperança, essa virtude que exige de cada um de nós paciência nas provas e nas expiações.
A esperança que nos consola na caminhada evolutiva.
A esperança que não é a última que morre, porque a esperança nunca morre.
A esperança de que nem sempre alcançamos aquilo que desejamos; mas a esperança que nos consola para a compreensão daquilo que realmente merecemos.
A esperança de que não precisa de óculos para se chegar ao seu objetivo; pois ela se traduz na caminhada do dia a dia, resolvendo os desafios de cada momento, através da caridade.
Logo, se não alcançamos aquilo que esperávamos, não tem problema, não vamos chorar nem desesperar, porque a esperança é uma virtude orientada pelo tempo. E o tempo é mestre e nos ensina em sua linha. A linha do tempo que promove a esperança que consola.
Coluna Espírita – A esperança que consola
fev 16, 2023RedaçãoColuna Espírita (Agê)Comentários desativados em Coluna Espírita – A esperança que consolaLike
Previous PostGPS - Um plano diretor
Next Post“Crônicas e Contos do Escritor” - Novamente as fortes chuvas