Sem querer ser saudosista, os tempos mudaram em alguns setores da sociedade. Há situações que são difíceis de entender.
A imprensa informou que o BNDS contratou especialistas para verificar a autenticidade dos empréstimos feitos, inclusive por especialistas americanos, e o resultado foi que tudo correu em perfeita ordem. É evidente que para se fazer empréstimo tem que ter uma firma, avalista, dentro dos limites solicitados pela instituição financeira, no caso do BNDES. (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)
O que de fato interessa é para onde foi o montante emprestado, se foi empregado nas firmas ou se foi emprestado a outros países, possivelmente para bancar campanha política. O que se quer saber é: “Para onde foi o dinheiro emprestado!”. Até agora ninguém explicou.
Outro caso foi a mala encontrada cheia de dinheiro conduzida por Gerdel Vieira, que foi preso. Até ai tudo correto, mas o que mais intriga é que ninguém até agora descobriu para quem iria essa grana, e veja que já faz tempo. Ele não abriu a boca até o momento.
Já contei algumas passagens que tiveram como protagonistas investigadores que deixaram suas marcas registradas em nossa cidade.
Um leitor assíduo, e gerente bancário em várias agências foi quem me enviou uma passagem que se deu tempos atrás, época em que se resolvia tudo usando “boas maneiras”.
Houve um desfalque em uma agência bancária aqui em Taubaté, e ocorreu mesmo antes de abrir. Alguém que observava o movimento chamou a polícia. Quem atendeu a ocorrência foi um antigo investigador. Ele ouviu toda a história e, em seguida, contou o dinheiro do cofre. Notou, então, a falta de uma quantia.
O investigador, desconfiado de que poderia ter sido um dos funcionários, pediu um cômodo separado. Ele alegou que seria necessário conversar isoladamente com cada um dos funcionários, já que o culpado estava ali.
Assim, entrou o primeiro funcionário para ser interrogado. Alguns segundos, o caso foi solucionado. Resultado: o primeiro funcionário chamado a depor confessou o furto.
O gerente ficou encantado com a rapidez na solução do caso. Curioso, perguntou ao investigador o que ele fez. E, ele calmamente disse:
___Foi só dar um “cascudo”(um tapa na nuca) no suspeito e ele confessou.
___Mas como o senhor sabia que era ele? __perguntou o gerente.
___Eu não sabia, pois todos iriam levar um “cascudo”.
Ponto para Taubaté!
Coluna do Crisante – Os tempos mudaram
fev 01, 2020RedaçãoColuna do CrisanteComentários desativados em Coluna do Crisante – Os tempos mudaramLike
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