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segunda-feira 23 dezembro 2024
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CDHU parcela sem juros e entrada prestações atrasadas na pandemia para 9,8 mil famílias

Estão incluídos nesta ação os mutuários que estavam em dia com seus pagamentos até dezembro de 2019 e deixaram de pagar mensalidades neste ano em razão da Covid 19; na região de Taubaté, 481 contratos serão beneficiados

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), empresa vinculada à Secretaria de Habitação do Estado, iniciou uma ação para apoiar 9.818 mutuários que passam por dificuldades para quitar as prestações de seus imóveis durante a pandemia. Essas famílias foram selecionadas pela Companhia por atenderem dois requisitos: estavam com os pagamentos rigorosamente em dia até dezembro de 2019 e atrasaram parcelas neste ano em razão da Covid-19 e. No total, os débitos que estão sendo renegociados atingem R? 10,7 milhões. Na região de Taubaté, a CDHU selecionou 481 contratos, que somam R? 359,6 mil em dívidas acumuladas a serem quitadas.

Os mutuários beneficiados poderão optar pelo pagamento à vista do débito sem juros de mora nem multa. Outra opção oferecida pela CDHU é o parcelamento do débito pelo prazo remanescente do contrato, sem entrada e também sem cobrança de juros e mora, sendo que a prestação mínima mensal não poderá ser inferior a R? 52,25.

Os mutuários que optarem pelo parcelamento do débito terão uma carência de 30 dias para realizar o primeiro pagamento.

“Estamos proporcionando aos mutuários que tiveram sua capacidade de pagamento comprometida em razão da pandemia a possibilidade de regularizar seus débitos em condições satisfatórias”, afirmou o presidente da CDHU, Reinaldo Iapequino. “O objetivo do programa habitacional de interesse social do governo do Estado é garantir moradia digna às pessoas que mais precisam. É justamente essa parcela de mutuários a mais afetada pela crise e que agora passa a receber um atendimento diferenciado por parte da CDHU para ajudar a superar este momento de dificuldade”, explicou. Iapequino ressaltou, porém, que a maioria dos contratos administrados pela Companhia “está adimplente, em dia”. “Importa destacar a relevância do pagamento das prestações pelos mutuários, mesmo durante a pandemia, para manter os investimentos da CDHU na construção de novas habitações, para que mais famílias de baixo poder aquisitivo possam realizar o sonho da casa própria”, afirmou.

Moradora do conjunto habitacional Guaianases G2 (zona leste de São Paulo), a aposentada Zuleide Dias Chagas, 71 anos, aderiu à proposta oferecida pela CDHU. “Sou viúva e moro sozinha. Com a pandemia, tive que ficar em casa e não consegui mais sair para fazer os meus biquinhos de passar roupa. E fiquei sem ganhar os trocadinhos que me ajudavam nos pagamentos das prestações”, explicou Zuleide. “Me enrolei e acabei atrasando oito prestações”, concluiu. Pelo acordo fechado, a mutuária dividiu o débito acumulado de R? 1.551,62 durante a pandemia em 29 prestações, com parcelas mensais de R? 53,50.

A CDHU está enviando pelo correio uma carta aos mutuários selecionados, explicando as condições para aderir a essa oportunidade de regularização dos débitos. Todas as informações sobre essa ação também podem ser obtidas pelo Alô CDHU (0800-000 2348) ou pelo o site www.cdhu.sp.gov.br .