Cautela no Palácio
Mal o presidente Jair Bolsonaro indicou que poderá trocar o Diretor Geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, surgiram operações que, à boca de bolsonaristas, são recados da corporação para o Palácio do Planalto. Citam os mandados de busca e apreensão contra o líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra, suspeito de receber propinas no Governo de Dilma Rousseff. E o indiciamento do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro, na investigação sobre as candidaturas de ‘laranjas’ do PSL mineiro em 2018. Bolsonaro vai manter os dois, por ora. Mas no Palácio dá-se como entendido o recado da turma do giroflex: Nenhum Governo controla a PF. É autônoma e apartidária.
É da lei
E, vale ressaltar, a PF não inventa operações ou cria uma para cercar um suspeito. É uma polícia judiciária. São operações embasadas em investigações bem fundamentadas.
É campeão
Dos campos de petróleo suspeitos na África, passando pela encrencada Sete Brasil (plataformas bilionárias), e agora a operação da PF sobre suspeita do vazamento da taxa Selic, André Esteves (BTG Pactual) tornou-se o banqueiro mais enrolado do Brasil.
O sucessor
O ministro da Economia, Paulo Guedes, deve deixar o Governo em fevereiro. Só espera a aprovação da Reforma da Previdência e a consolidação da Reforma Tributária. Ele já prepara um sucessor nas hostes.
Dedo na tomada
O Brasil está entregando a geração e distribuição de sua energia elétrica a grupos italianos, franceses e, principalmente, chineses. O setor é superavitário no País – é apenas mal administrado, mostram números dos sindicatos dos servidores. Diferentes governos estaduais já venderam sua geração e outros promovem o processo de privatização. São motivados pelo maior case, o da Eletrobras, do Governo federal.
Dedo na tomada 2
Um movimento discreto está forte no setor há anos. Pequenas hidrelétricas no interior já são vendidas para grupos estrangeiros, que pagam de R$ 1 bilhão a R$ 2 bi. Chegará um momento que os chineses e italianos terão o poder de controlar a energia do Brasil.
Lá fora
Em países de primeiro mundo, como França e Estados Unidos, a geração e distribuição de energia são questão de soberania nacional. Aliás, são as forças armadas quem fazem a segurança das térmicas e usinas nucleares e hidrelétricas.
Rumo digital
O mercado brasileiro já conta com mais de 12,6 mil startups, conforme dados da Associação Brasileira de Startups.
Derrapagem 1
A Controladoria-Geral da União abriu processo administrativo para investigar a Volvo Veículos por irregularidades em patrocínio de projeto cultural. O processo investigará suspeitas de irregularidades, entre 2008 e 2009, sobre patrocínios via Lei Rouanet.
Derrapagem 2
O valor do patrocínio, usado como referência para o cálculo do benefício fiscal, foi superior a R$ 1 milhão. A suspeita é de desvio de finalidade: os eventos previstos nos projetos – “Arte e Cultura nas Estradas” e “Aquarela Instrumental Brasileira” – teriam sido realizados para atender o interesse da patrocinadora Volvo, não com retorno social.
Brasil boia
Além do Ministério do Meio Ambiente, deputados cobram do Ministério da Defesa esclarecimentos sobre das manchas de petróleo encontradas no litoral do Nordeste. O petróleo cru já chegou às praias da Bahia. É o maior crime ambiental este ano e só neste fim de semana o presidente Bolsonaro alertou a PF e Defesa para investigarem.
Alíquotas
A Secretaria Especial de Comércio Exterior zerou as alíquotas para compras no exterior de 147 máquinas e equipamentos industriais, bens de informática e telecomunicação, sem produção no Brasil. As alíquotas chegavam a 16%.
Rio arquitetônico
O Rio de Janeiro será em 2020 a primeira Capital Mundial da Arquitetura UNESCO. A página oficial é < www.riocma2020.rio >
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