A campanha tem como foco a urgência das mudanças climáticas e os benefícios que uma economia de baixo carbono pode trazer para o país
Da Torre Eiffel, na França, do Empire State Building, o edifício no centro de Manhattan, em Nova York, para a Acrópole, de Atenas, milhares de marcos vão desligar suas luzes em prol da Hora do Planeta 2017. Comunidades e organizações em todo o mundo mostram seu potencial para chamar atenção para a mudança climática, o maior desafio ambiental do planeta.
A iniciativa brasileira da Hora do Planeta, que neste ano acontece neste dia 25 e incentiva que entidades, empresas e pessoas desliguem as luzes entre às 20h30 e 21h30 do horário local, conta com o apoio de 120 cidades brasileiras, mais de 100 empresas e instituições cadastradas e 146.435 mil pessoas envolvidas nas atividades. Mais de 590 monumentos serão apagados no país. Criada em 2007 em Sydney, na Austrália, ela já se tornou o maior movimento pelo meio ambiente do mundo, com mais de sete mil cidades participantes no ano passado.
Com base no impacto que criou na última década, os apoiantes da Hora do Planeta na Espanha e no Reino Unido estão realizando uma ação climática forte para cumprir seus compromissos sob o Acordo de Paris. Na Hungria e na Uganda, as pessoas estão encorajando comunidades e organizações a mudarem para as energias renováveis, enquanto no Camboja, na Grécia e na Colômbia, os participantes estão se unindo para agir em prol de modos de vida sustentáveis.
Na Austrália, o WWF está usando a Hora do Planeta para divulgar a energia renovável entre os jovens, enquanto também convida os apoiantes que desligam as luzes para doar para a iluminação solar nas comunidades rurais da Etiópia. Da mesma forma, pessoas em Cingapura, Indonésia, Índia e Hong Kong estão se unindo como ‘Earth Hour Buddies’ para ajudar a proteger as florestas e os oceanos e promover uma vida sustentável.
“Mais do que um simples apagar de luzes, a Hora do Planeta é um convite para que as pessoas parem por cerca de uma hora e reflitam sobre as nossas ações em relação ao meio ambiente; o que temos feito e o que cada um pode fazer para diminuir o problema”, comenta o diretor-executivo do WWF-Brasil, Maurício Voivodic. Para ele, o movimento é uma demonstração globalizada de que o mundo quer ver em seus líderes a coragem para enfrentar e reverter os diferentes desafios ambientais, cujos impactos interferem na vida de toda a população.
No Brasil, em 2016, 156 municípios aderiram oficialmente à campanha, desligando por uma hora a iluminação de 505 ícones, entre monumentos, espaços públicos e prédios históricos.
Brasil terá 120 cidades e 590 monumentos desligados hoje
mar 25, 2017WebmasterBrasilComentários desativados em Brasil terá 120 cidades e 590 monumentos desligados hojeLike
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