A paralisação dos caminhoneiros, que já completa 4 dias, tem gerado forte impacto no país. Toda a logística de transportes está sofrendo prejuízos em decorrência dos efeitos da greve. As empresas de transporte coletivo que servem o Vale do Paraíba, por exemplo, estão reduzindo horários e ofertas dos serviços, como já informou a Pássaro Marrom, que cobre a ligação intermunicipal, e a ABC, de serviço de transporte coletivo em Taubaté.
Os supermercados também começam a ser impactado começando a ficar com vazios de alguns produtos nas prateleiras.
Já existe a previsão de que, se a greve dos caminhoneiros prosseguir, poderá faltar alimentos perecíveis, que pedem abastecimento diário, e até os bens duráveis podem ter este reflexo.
Ontem, em Taubaté, o trânsito parou. Formaram-se filas enormes nos postos de combustíveis, e a maioria “fechou” as portas. Á tarde, poucos postos ainda tinham filas intermináveis de motoristas.
A população se vê prejudicada, mas tem apoiado o movimento. “Ainda bem que o Brasil acordou”, disse uma senhora na fila do posto de gasolina da Ponte Seca. Como ela, muitos disseram acreditar que dessa vez o governo endireita. “Ou entorta de vez”.
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