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sexta-feira 8 novembro 2024
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AVC – Como prevenir e detectar

Vivemos em um mundo onde as coisas acontecem cada vez mais rápidas, a alimentação anda cada vez pior, os cuidados com a saúde andam esquecidos e mais de 80% da população encontra-se em estado de estresse. Fique atento, se você se encaixa nesse perfil, pode estar correndo o risco de ter um AVC.

O que um AVC?


AVC é a sigla usada para um problema de saúde chamado Acidente Vascular Cerebral. Também conhecido como AVE, acidente vascular encefálico, ou como ele é popularmente conhecido, derrame. Ele acontece quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. Existem dois tipos de AVC:
AVC Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro
AVC Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro.
O que pode provocar um AVC?
Os fatores principais que facilitam a ocorrência de um AVC são a idade, o tabagismo, a obesidade, sedentarismo, o colesterol alto, arritmias cardíacas e o diabetes.

Sintomas: como detectar um AVC


A principal maneira de detectar que uma pessoa está tendo um AVC é o surgimento súbita de um déficit neurológico como confusão mental, perda da coordenação motora, perda da sensibilidade em alguma parte do corpo ou até mesmo uma crise epiléptica. Outros fatores são:
Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo
Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo.
Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos.
Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem.
Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente.
Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
Se surgir alguns destes sinais, o paciente precisa ser levado imediatamente a um pronto socorro para receber o atendimento de urgência adequado.

Como prevenir um AVC?
Muitos fatores de risco contribuem para a ocorrência do AVC, e alguns deles como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo, não podem ser evitados. Outros fatores, por sua vez, podem ser identificados e tratados, tais como:
Hipertensão arterial (pressão alta)
Diabetes mellitus
Doenças cardíacas
Enxaqueca
Uso de anticoncepcionais hormonais
Ingestão de bebidas alcoólicas
Fumo
Sedentarismo (falta de atividades físicas)
Levar uma vida regrada e com hábitos saudáveis é primordial para a prevenção do AVC.

Tratamentos para o AVC
O tratamento e a reabilitação de uma pessoa que sofreu um AVC dependerá sempre das particularidades que envolveram o cada caso. Existem recursos terapêuticos que podem auxiliar na reabilitação das funções afetadas. Para que o paciente possa ter uma recuperação mais acertada e qualidade de vida, é preciso que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde como neurologistas, fisioterapeutas, psicólogos e os que mais forem necessários.
Dependendo da região cerebral atingida, assim como a extensão das lesões, o AVC pode variar entre dois opostos.
Os de menor intensidade praticamente não deixam sequelas.
Os mais graves, podem levar as pessoas à morte ou a um estado de absoluto de dependência, sem condições, às vezes, de sair da cama.
Seja qual for o tipo do acidente, os danos são muito grandes. Além de ser uma das principais causas de morte no mundo, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades do dia a dia.