Se você não cria o seu futuro, alguém vai criá-lo para você, e talvez de uma forma que você não goste. Por¬tanto, é melhor que você o faça.
Para tanto, vamos partir do seguinte: o passado é co¬nhe¬cido, mas imutável; o futuro é desconhecido, mas mu¬tável. Logo, a grande possibilidade que temos para criar o futuro que queremos ter é criando memórias do futuro, do mesmo modo que temos memórias do passado.
Entender isso não é tão difícil quanto parece. Basta aprender como o cérebro codifica expe-riên¬cias e como codifica tempo. Ou seja, como o cé¬re¬bro sabe que ontem foi ontem, que hoje é hoje e que amanhã ainda não chegou.
Vamos falar de transcendência
Trans¬cender é superar, é começar de novo. Não importa o que tenha acontecido na sua infância ou no seu passado, você sempre pode transcender. Como animais lingüísticos que somos, nós, se¬res huma¬nos, temos essa capacidade de transcender. Para isso, é preciso escolher.
Escolha
Você tem de saber escolher. Geralmente, as pessoas escolhem, não de acordo com aquilo que querem, mas com o que pensam que é possível.
Para ficar mais fácil pensar a respeito, veja este exemplo: Uma menina de 7 anos de idade pede uma boneca de presente de aniversário para o pai e, no dia do aniversário, ela ganha outro presente, mas não a boneca que pediu. Ela insiste e pede a mesma boneca de presente de Natal, mas chega o Natal e ela acaba ganhando outro presente… E essa situação se repete mais algumas vezes até que a menina conclui o seguinte: — Na vida, a gente não pede o que quer, mas o que é pos¬sível.
Esqueça-se do que é possível e concentre-se naquilo que você realmente quer. E, para você saber o que realmente quer, você tem de fazer escolhas.
—Escolhas primárias
Se eu escolho tonificar meus músculos, essa é uma escolha primária.
— Escolhas secundárias
São as escolhas que se seguem a uma escolha primária. No caso do exemplo utilizado, a escolha de tonificar os músculos implica levantar mais cedo, ir à academia, fazer mus¬cu-lação, alterar a alimentação, etc. São as escolhas secundárias.
Quando eu faço uma escolha, na realidade estou fazendo várias outras escolhas.
— Escolhas fundamentais
Ser a força cria¬dora da minha própria vida.
Essa escolha significa que tudo o que acontece de bom ou de ruim na sua vida, é responsabilidade sua. Preste bem atenção a essa palavra: responsabilidade = habilidade de resposta. Quanto maior a sua habilidade de resposta, mais poder você vai ter nesse mundo.
Ser sadio — física, mental, emocional e es¬pi¬ri¬tualmente.
Se você escolhe ser sadio, você está escolhendo ter energia para fazer o que quer na vida. No momento em que você muda a sua mente e escolhe ser sadio, as doenças não con¬seguem mais per¬ma¬necer num corpo sadio, vão embora.
Ser li¬vre.
Isso significa que você é livre. O que os ou¬tros pensam a seu respeito não é problema seu, é pro¬ble¬ma deles. Você não tem controle sobre o pensamento dos outros. Você não vai conseguir agradar a todo mundo. Nem Jesus Cristo con¬seguiu!
Ser sincero comigo mesmo.
Toda vez que você diz sim querendo dizer não, morre um pedacinho de você.
Saber fazer boas escolhas é a primeira coisa que você precisa para criar o seu futuro. Quem define o seu destino é você. E não se preocupe em decifrar quem você é, pois os filósofos gastaram muitos neurônios tentando encontrar respostas para essa questão e não conseguiram. Dirija a sua vida, sem perder tempo tentando justificá-la. A vida é uma dá-diva, um presente, a que você retribui fazendo as coi¬sas não por obrigação — mas por escolha.
Assuma o seu direito de escolha
maio 28, 2019Bruno FonsecaLair RibeiroComentários desativados em Assuma o seu direito de escolhaLike