Os 800 trabalhadores que retornaram do layoff na Volkswagen Taubaté foram recepcionados pelo Sindmetau (Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região) em uma assembleia nessa segunda-feira, 4. O layoff teve dois meses de duração.
O período foi utilizado pela VW para modernizar a linha de montagem, avançando na implantação da plataforma MQB, que vai permitir a produção de novos veículos. A medida também foi adotada por conta da escassez global de semicondutores.
Antes do layoff, os 3.000 metalúrgicos da fábrica estiveram de férias coletivas, no período entre 4 de janeiro e 4 de fevereiro. “Esses trabalhadores e trabalhadoras estão há mais de cem dias longe da VW. Era essencial que o Sindicato pudesse conversar e debater sobre a atual conjuntura e tudo o que está acontecendo dentro da fábrica em Taubaté.”
Claudião explicou que este ano é muito importante para todos os metalúrgicos da VW. “Um novo produto começa a ser implementado na linha e será lançado até o fim do ano. Então esses trabalhadores vão entrar em uma fábrica com uma nova concepção. Um novo momento. É importante o Sindicato estar junto.”
Novo produto
A fábrica de Taubaté está na rota do novo ciclo de produtos da Volkswagen na América Latina. Serão R$ 7 bilhões de investimentos até 2026. O Polo Track será o primeiro novo modelo produzido na cidade. Para isso, a VW Taubaté vem sendo preparada, já que o novo veículo é montado na plataforma MQB.
Esse investimento é resultado do acordo, aprovado em 2020, entre trabalhadores, sindicatos e montadora. “Além do investimento, com o acordo conquistamos a estabilidade de cinco anos no emprego. Estamos colhendo os frutos que plantamos”, afirmou Claudião.
