Segundo a Agência, a decisão reflete boas condições de geração de energia elétrica, mesmo considerando previsão de crescimento do consumo de energia no país
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 26, que a bandeira tarifária vigente para o mês de setembro permanece a verde. É o quinto mês seguido que as contas de energia não terão cobrança adicional.
Segundo a Agência, a decisão “reflete boas condições de geração de energia elétrica, mesmo considerando previsão de crescimento do consumo de energia no país.”
A bandeira é válida para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SNI).
Bandeiras tarifárias
A bandeira verde aparece na conta de luz quando há condições favoráveis para a geração de energia. Com isso, não há nenhum acréscimo para o consumidor na tarifa.
Já a bandeira amarela sinaliza que algumas condições que encarecem a geração de energia começaram a aparecer. Com isso, a tarifa passa a ter um acréscimo de R$ 1,874 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) que for consumido no mês.
A bandeira vermelha sinaliza uma piora nas condições de geração de energia. O patamar 1 da bandeira representa um acréscimo de R$ 3,971 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido. Já o patamar 2 representa um acréscimo de R$ 9,492 para cada 100 quilowatt-hora.
A bandeira escassez hídrica, criada no ano passado, representa uma cobrança de R$ 14,20 a mais para cada 100 quilowatt-hora consumidos.
Crise hídrica
Entre setembro de 2021 e abril deste ano vigorou a bandeira tarifária chamada crise hídrica, acima da até então tarifa adicional mais cara, a vermelha 2. Isso porque o país vivia a pior crise nos reservatórios em 90 anos, o que obrigou o governo a acionar as usinas termelétricas, de custo mais alto.
Com a bandeira crise hídrica, as contas de luz tinham uma tarifa adicional de R$ 14,20 a mais para cada 100 quilowatt-hora consumidos.
Aumento no valor das bandeiras
No final de junho, a Aneel aprovou novos valores de bandeira tarifária. A proposta aprovada aplicou aumentos da ordem de 60% nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha 1.