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sábado 21 setembro 2024
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Alta do dólar prejudica 47,6% das micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo

Alta do dólar prejudica 47,6% das micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo

Cotação subiu 18,7% de janeiro a julho e impactou negócios com custos na moeda americana
A recente alta do dólar tem sido ruim para boa parte das micro e pequenas empresas (MPEs) do Estado de São Paulo. A cotação da moeda americana subiu 18,7% de janeiro a julho, elevação considerada prejudicial por 47,6% dos donos de MPEs paulistas, revela pesquisa do Sebrae-SP.
Entre as empresas que sentiram negativamente o impacto do câmbio, 42,8% compram insumos e matérias-primas com preços atrelados ao dólar e 36,3% adquirem produtos ou matérias-primas importados. Quanto mais alto o dólar, mais caros ficam esses itens. Além disso, 20,7% dos empresários entrevistados disseram que são prejudicados porque o real desvalorizado causa insegurança e expectativas negativas na economia.
A pesquisa mostrou também que o dólar alto não muda nada para 47,1% dos proprietários de MPEs.
Por outro lado, uma pequena parcela, de 1,5%, informa que o negócio é beneficiado com a moeda americana valorizada, já que, segundo 51,4% desse grupo, os produtos dessas empresas ficam mais baratos do que os concorrentes importados, e para 50,6%, a taxa elevada facilita a exportação.
O levantamento mostra ainda que 3,8% dos empreendedores não souberam dizer se a alta do dólar impacta no negócio.
A pesquisa
A pesquisa foi realizada no mês passado com 1,7 mil empresas de comércio e serviços com até 49 empregados e empresas da indústria de transformação com até 99 empregados, e faturamento bruto anual até R$ 4,8 milhões.