Em mais uma de suas viagens pelo Brasil em busca de memórias e narrativas esquecidas, Léo e Rodrigo Almeida, do canal Almeidas Indicam, visitaram recentemente o tradicional Cemitério da Ordem Terceira, em Taubaté. Conhecido por seu cuidado exemplar com o patrimônio e pelo valor histórico de suas sepulturas, o local impressionou os jornalistas, que vêm se consolidando como referência nacional na preservação da memória cemiterial.
Durante a gravação, o destaque ficou por conta da emocionante história da Santinha de Taubaté, considerada a primeira vítima de feminicídio documentada na cidade. Assassinada brutalmente, a jovem tornou-se, com o passar dos anos, uma figura de devoção popular. Seu túmulo hoje é local de peregrinação e fé, símbolo silencioso das consequências devastadoras de relações abusivas.
O trabalho dos Almeidas Indicam vai muito além do registro histórico e estético dos cemitérios: ao dar voz a histórias como a da Santinha, a dupla também cumpre um papel social fundamental de alertar sobre os perigos das relações tóxicas e a necessidade urgente de prevenir novos casos de feminicídio.
Em tempos em que o feminicídio ainda é uma dura realidade no Brasil, trazer à luz histórias do passado é um ato de resistência e de educação coletiva. “Gravar em cemitérios é mais do que contar histórias antigas. É também fazer memória ativa, é convidar à reflexão sobre o presente”, afirmam Léo e Rodrigo.
Com sensibilidade e respeito, o Almeidas Indicam reafirma a importância dos espaços de memória como plataformas para debates necessários, mostrando que recordar não é apenas olhar para trás é, sobretudo, transformar o futuro.
Confira o vídeo com a visita dos Almeidas, ao cemitério Ordem Terceira em Taubaté:
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