Média do crescimento do valor dos alimentos e bebidas nos últimos 12 meses alcançou a marca de 8,05% acima da inflação oficial da Região Metropolitana de SP
Os itens que compõem a ceia de Natal tiveram um aumento de preço de 15,61% neste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, aponta a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
A média do crescimento do valor dos alimentos e bebidas nos últimos 12 meses alcançou a marca de 8,05% acima da inflação oficial da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).
As informações se baseiam no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostram que os itens sondados para dar de presente na data também vão deixar o Natal mais caro.
O reajuste para estes produtos foi de 9,02%, com aumento real acima da inflação de 1,89%.
Entre os itens que mais subiram estão a cebola (137,74%), a batata inglesa (22,75%) e o ovo de galinha (19,79%). O azeite também apresentou alta significativa, com 8,85% de aumento.
O pescado, alimento bastante consumido em festas de fim de ano, registrou 6,24% de avanço, marca similar à inflação, de 6,99%. O frango inteiro teve elevação de aproximadamente 11,69%. Já as carnes tiveram avanço de 3,85% nos últimos 12 meses.
Ainda, o arroz e o tomate apresentaram queda de 1,89% e 27,41%, respectivamente. No entanto, itens que costumam fazer parte das chamadas “entradas” ou das sobremesas de Natal subiram consideravelmente.
As frutas tiveram crescimento de 35,21%, e o queijo, de 13,92%; o preço do leite longa vida avançou 26,04%, e do pão francês, 19,48%.
A Federação sugere que os consumidores pesquisem os preços com atenção e aproveitem as promoções em supermercados e feiras, especialmente as “xepas”, além de priorizar a compra de frutas da estação para garantir um preço acessível.
Dado o cenário de recorde de inadimplência na capital paulista e o crescimento do valor dos produtos acima da inflação média na RMSP, os consumidores, em geral, terão de desembolsar mais para adquirir os mesmos itens que adquiriram em 2021.