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sábado 30 novembro 2024
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Ah, Taubaté

Na semana passada, em comemoração aos 373 anos da minha querida Taubaté, escrevi um texto sobre a cidade, onde comentei sobre alguns prédios famosos e históricos e alguns leitores reclamaram que quando descrevi os prédios não coloquei nenhuma das nossas tradicionais e belas igrejas.
Segue o meu pedido de desculpas mas, eram muitos prédios para citar, muita coisa boa para contar, tanta história, que não dava para citar tudo mas, vou tentar corrigir essa falha.
Vou falar das igrejas, apenas citando como monumentos históricos (senão, já vai ter gente reclamando que só citei as igrejas católicas) e afirmando que respeito todos os tipos de fé e credos. Para mim, todas as religiões, desde que voltadas para o bem, levam à Deus.
E lembrando que nossa cidade tem um número muito grande de belas e famosas igrejas e não conseguirei citar a todas. Simplesmente não caberiam todas em meu espaço.
Mas já vamos começar em alto nível indo direto a um dos cartões postais de Taubaté, o santuário de Santa Terezinha, o primeiro no mundo erguido em homenagem à Santa Terezinha. Uma das mais belas igrejas de nossa cidade e, com certeza, também do estado. Além do apelo religioso, o santuário fica em uma das mais belas praças da cidade. Onde tem playground para a criançada, ponto de encontro de amigos e casais de namorados (e haja história), sem contar que a praça é rodeada pelos famosos carrinhos de lanche e conta com um belo calçamento por onde muitas e muitas pessoas fazem suas caminhadas e até corridas mas, voltando a igreja, é simplesmente linda e de uma arquitetura sem igual.
Da Santa Terezinha, vamos direto para a catedral de São Francisco das Chagas, na conhecidíssima praça Dom Epaminondas.
Foi construída em 1645 e muito depois, por volta de 1930, 1940, foi completamente modificada restando do prédio original apenas a talha do altar mor. E a igreja, de beleza indescritível, se ergue imponente na praça Dom Epaminondas e a praça…, ah, essa praça Dom Epaminondas (se ela falasse!!!), que coisa mais linda e tradicional. E é ali que fica o marco zero da cidade e havia até um obelisco que o demarcava, aliás, o obelisco foi retirado do local e até hoje não sei exatamente o motivo. Mas, de qualquer maneira, haja tradição.
Vamos então falar de outro monumento famoso e histórico de nossa cidade, o convento de Santa Clara que foi fundado em 1673 por frades Franciscanos e quase totalmente destruído em um incêndio em 1843. Até onde sei, o sino é original!!! E em 1986 o convento foi tombado como patrimônio estadual pelo “Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Artístico e Turístico” o “Condephaat” (eita nomezinho difícil e sem graça. Não dava pra por uma sigla mais bonitinha?).
E como não mencionar a Capela de Nossa Senhora do Pilar, mais conhecida como capela do Pilar ou ainda, igrejinha do Pilar. Inaugurada em 1748, conta a lenda que foi em sua frente a comemoração da abolição da escravatura em Taubaté. Ah, que pena essa igrejinha fechada. E até quando? Um patrimônio como esse, como pode estar fechado? O que acontece?
E tem a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Construída entre os anos de 1700 e 1705. Nasceu como capela e passou a ser “Paróquia de Nossa Senhora do Rosário” em 1925 e segundo especialistas e historiadores (não sou nem um nem outro), é a segunda paróquia criada em Taubaté. Na verdade, outro belo monumento que se mantém fechado para obras eternas (Obras??? Que obras???).
Enfim, temos muitas outras igrejas e muitos outros grandes monumentos na cidade de Taubaté como, por exemplo, o mercado municipal, o clube Abaeté (cujo ginásio é a casa dos jogos do volley-Taubaté), a rodoviária “velha” (como gosta de dizer o bom Taubateano) e etc…
Terminando…, só posso dizer:
Ah, essa minha querida Taubaté!!!