Garrafas retornáveis, pratinhos de plantas e pingadeiras, além latas e frascos plásticos são os vilões na luta contra o mosquito Aedes aegypti, responsável por doenças como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Estes foram os criadouros de larvas encontrados em maior quantidade durante a Análise de Densidade Larvária de (ADL) de outono, realizada em abril pelo Controle de Animais Sinantrópicos (CAS) de Taubaté. O mapeamento dos agentes de controle de vetores encontrou 347 criadouros com larvas, dos quais 31,7% são de um dos tipos acima.
Outros velhos conhecidos da população também integram a lista dos criadouros, como os ralos, pneus, baldes e regadores. Foco de polêmica entre os especialistas, as bromélias também estão na lista negra de criadouros, com 15 registros. A relação do CAS conta ainda com criadouros inusitados, como comedouros de animais e caixa de descarga de vasos sanitários.
Ações continuadas de educação integram a rotina de atividades do CAS no combate ao mosquito. Palestras, capacitações, panfletagem e orientações são realizadas pelos agentes. A prevenção deve ser constante. Cabe às famílias o combate aos criadouros.
Taubaté terminou abril com 39 casos positivos de dengue, dos quais 21 autóctones e 18 importados. No mesmo período do ano passado foram 28 casos (24 autóctones e 4 importados). Não há casos de chikungunya, zika e febre amarela.
Relação dos criadouros com mais registros
Garrafas retornáveis – 43
Prato/ pingadeira – 34
Lata/ frasco plástico (inservíveis) – 33
Depósito de água não ligado à rede – 30
Ralo externo – 26
Vaso de planta na água – 25
Pneu – 23
Balde/regador – 21
Lona/encerado plástico – 20
Consumo animal – 16