A Associação Comercial e Industrial de Taubaté (ACIT) realizou uma pesquisa para saber o comportamento do consumidor e quais são os presentes preferidos nas compras de natal.
Dos entrevistados, 56,3%, eram mulheres e 43,7% pertenciam ao sexo masculino. Do total, 51,7% era composto por pessoas solteiras, 38,1% casadas, 6,3% separadas, 2,3% viúvas e apenas 1,7% são divorciadas, e mais de 90% trabalha, principalmente no setor de serviços e comércio.
No cenário atual, 75,4% disse que pretende comprar presente no Natal esse ano. E desses, 38,3% responderam que pretendem dar dois presentes, 27,8% três, 16,7% pretendem dar apenas um, 10,1% quatro, 4,4% cinco, 1,3% seis, 0,4% sete, 0,4% oito e 0,4% pretendem dar cerca de dez presentes.
Dos 24,6% que responderam que não pretendem presentear, o estudo buscou entender a causa e apontou que 52% dos consumidores entrevistados disseram “estar sem dinheiro”, 12% acha que é uma “exploração da data por meio do consumo”, 12% respondeu que “compraram na Black Friday”, 11% não comemoram o Natal, 7% acha que é uma data inventada pelo comércio, 4% não tem para quem dar o presente e apenas 2% do total disse estar desempregado.
A preferência para a realização das compras continua sendo nas lojas físicas, 85,6%, em relação aos 14,4% que pretendem realizar seu consumo em lojas virtuais. Porém, um dado que se mantém na primeira opção, seja qual o tipo de loja escolhido, é a busca por promoções e descontos, além da variedade de produtos.
Os presentes preferidos ainda continuam sendo as roupas, com registro de 27,4%. Os brinquedos ocupam o segundo lugar no ranking (23,2%), seguidos por calçados (10%), alimentação (8,5%, almoço, jantar, bombom, bolo etc.), 7,7% pretendem comprar eletrodomésticos, 5,8% joias e bijuterias e 5,2% disseram eletrônicos em geral.
Numa comparação com 2018, a maioria (40,1%) disse que o ticket médio do valor dos presentes será menor que no ano anterior, 28,1% que será igual e 17,8% que será maior. Sobre os valores efetivamente, 33,3% disse que pretende gastar entre R$ 50 a R$ 100, 30,3% entre R$ 100 a R$ 200, 16,0% pretende gastar os valores entre R$ 200 a R$ 300, 6,9% se manifestou pelos valores acima de R$ 500, 6,5% até R$ 50, 3,5% valores entre R$ 300 e R$ 400 e 2,2% valores entre R$ 400 e R$ 500. O interessante é que grande parte pretende realizar o pagamento à vista, evitando adquirir novas contas.
Sobre a renda familiar dos entrevistados, 58,1% tem renda familiar entre R$ 2.000 e R$ 3.000, 27,9% entre R$ 1.000 a R$ 2.000, 8,1% entre R$ 3.000 e R$ 4.000, 3,4% disse que a renda é acima de R$ 5.000, 1,3% entre R$ 4.000 e R$ 5.000 e 1,3% tem renda familiar entre R$ 500 e R$ 1.000. Nenhum entrevistado tem renda abaixo de R$ 500.
Por fim, entre as perguntas estava a intenção dos gastos do 13º salário. O resultado apontou o seguinte cenário: a maioria, com 42,7%, disse que vai pagar dívidas, 20% dos entrevistados responderam que vão colocar na poupança, 10,9% já gastou o 13º salário antecipadamente e 8,7% disse que vai gastar com presentes. É importante destacar que 8,3% dos entrevistados responderam, que embora tenham uma atividade econômica, não recebem o 13º salário.
O levantamento foi realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa, Tecnologia e Inovação da Universidade de Taubaté (FAPETI) a pedido da ACIT. Aconteceu entre os dias 2 a 6 de dezembro de 2019 e foram entrevistadas 302 pessoas da cidade Taubaté. A pesquisa tem uma margem de erro de cinco e três pontos percentuais para mais ou para menos.