O homem traz o desejo latente de encontrar a felicidade. Buda nos
deixou essa mensagem: “A saúde é o maior presente; o contentamento, a maior riqueza; a felicidade, o maior relacionamento”.
A maioria do ser humano vive para trabalhar pensando em ganhar dinheiro, consequentemente para poder comprar, vivendo dessa forma para consumir.
O mundo atual nunca se mostrou tão materialista. A vida de muitos se reduz a ter o carro do ano, o celular da hora, as roupas de marcas, o apartamento na cobertura com uma bela vista. A atual filosofia é: Compro, logo existo!
Atualmente, existe uma epidemia de doenças mentais. Os medicamentos psicoativos estão sendo receitados para os descontentes com a vida.
Há sempre alguém, que ao conhecermos sua história de vida, passamos a admirar. José Pépe Mujica, apelidado de “Abuelo Mujnicá , ex-presidente do Uruguai , é um exemplo. Ele foi chamado de presidente mais pobre do mundo. Na época , ele respondeu: “ Eu não sou pobre. Pobre são os que creem que eu sou pobre. Tenho poucas coisas, é certo, as mínimas coisas só para poder ser rico”. Não é mais rico aquele que mais tem, se não aquele que menos necessita.
Com certeza, Mujica aproveita seu tempo para dedicar às coisas que o motivam. Se tivesse muitas coisas teria que gastar mais tempo com elas, e deixaria de fazer o que realmente gosta. Essa é a verdadeira liberdade, austeridade ,o consumir pouco.
A verdadeira liberdade é quando gastamos nosso tempo com aquilo que desejamos fazer. O admirável ex-presidente diz que : “ Devemos plantar a cultura, porque só com cultura e conhecimento é possível uma sociedade melhor”.
Para se ter uma ideia , quando presidente, Mujica abriu mão do palácio presidencial. Morou com sua esposa, Lucia Topolanski, na modesta casa ,com menos de 50 metros quadrados
Ele falou em alto e em bom som: “Parece que nascemos só para consumir. E quando não podemos, carregamos a frustração, a pobreza a auto exclusão”.
E complementou: “Arrasamos as selvas e implantamos as selvas de cimento. Enfrentamos o sedentarismo com esteiras, a insônia com remédios. E pensamos que somos felizes ao deixar o humano”.
Temos que acreditar que nada vale mais a pena que a vida, a vida humana é um milagre.
A vida como você vê
ago 31, 2019Bruno FonsecaColuna do CrisanteComentários desativados em A vida como você vêLike
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