Tem saudade que você até prefere não pensar nela porque dói demais! Não importa se a pessoa que você lamenta a ausência está com saudade de você ou não, se sente a sua falta ou não, se está viva ou não, o que conta é que você sente a falta de alguém a quem aprendeu a querer bem, a amar e a admirar. Saudade é aquela recordação dolorida e ao mesmo tempo suave junto com o desejo enorme de tornar a ver esse alguém, embora nem sempre isso seja possível!
A saudade oscila. Ora dói demais, uma dor quase insuportável, que dá vontade de cometer loucuras para matar esse sentimento que consome; ora é doce, terna, como se você se conformasse com a idéia de que realmente só resta a distância, o vazio e essa saudade doída.
Mas para você saber exatamente o que é saudade tem que primeiro conhecer o amor. O amor sublime que só sente quem é capaz de se doar ao extremo, a ponto de libertar a pessoa amada ainda que a vontade maior seja de mantê-la junto de si. Afinal de contas, querer manter alguém aprisionado não é amor e sim apego. No dia em que conseguirmos compreender o significado disso, talvez possamos estar amando verdadeiramente.
Nós aceitamos a ausência de alguém que amamos, mas muitas vezes não conseguimos aceitar essa saudade doída que invade o nosso coração. Mesmo que ela seja abrandada pelos meios de comunicação existentes, ela dói do mesmo jeito. Então, faça da saudade sua companheira e aprenda a conviver com ela. Aceite esse sentimento melancólico e crie para si momentos de boas recordações para diminuir a intensidade dessa dor.
Mas sentir saudade também é viver. Não se sinta constrangido em dizer que sente saudade de alguém. Se você sente saudade é porque esse alguém conquistou de alguma forma um lugar muito especial no seu coração. Mesmo que doa muito, não force a barra querendo trazer a pessoa amada para perto de você, deixe-a livre, porque quem ama liberta!